TAG/Meme: Sentimentos Literários

Das curiosidades que esse blog encerra: leio vários livros por ano, mas falo pouco de literatura por aqui. Geralmente concentro meus comentários literários no final do ano quando faço minhas “retrospectivas”. Por que tanta ausência?
Como não tenho lá muita paciência pra escrever uma resenha pra cada livro que eu leio (até porque eu sou meio prolixa e iria gastar tempo demais com cada uma delas), resolvi mudar isso respondendo uma tag/meme sobre o assunto. Escolhi a dos Sentimentos Literários, que eu vi pela primeira vez lá no canal da linda da Tatiana Feltrin.

1- Um livro que fez você se sentir feliz

Essa categoria é uma das mais dúbias que eu já encarei. Eu sempre fico feliz e encantada com uma leitura boa. Sabe quando o estilo de uma obra te agrada tanto, mas tanto que mesmo que ela tenha um final doloroso, você fecha o livro com aquele sentimento de satisfação? Pois bem, fiquei na dúvida se deveria escolher algo assim ou se partiria para um caso em que o enredo tenha me deixado felizinha, sorrindo pelos cantos. Optei por um livro que proporcionou um pouco das duas coisas, mas devo dizer que Dom Casmurro, de Machado de Assis, e Incidente em Antares, de Erico Verissimo, por exemplo, me deixaram bem alegre apesar dos enredos tristes.
Sem mais delongas, a escolha foi Orgulho e Preconceito, da Jane Austen. Já aconteceu de vocês sorrirem involuntariamente com o enredo de uma obra? Então… as pessoas que passaram por mim no transporte público enquanto eu lia O&P devem ter achado que eu era louca, porque eu simplesmente não conseguia evitar. Já falei parcialmente disso antes, mas o modo como Austen constrói o relacionamento da Lizzie com o Mr. Darcy é de encher os olhos! Você vai acompanhando cada pequeno passo da história deles dois e torcendo pra que os dois percebam seus erros e fiquem juntos logo (quem diria, uma Luiza shippando casais em livros). Acabei optando por esse livro porque o enredo me deixou felizinha e dona Austen escreve muito bem, então a leitura foi bem prazerosa.

2- Um livro que fez você se sentir triste

Foram poucos os livros que me deixaram triste na vida a ponto de me fazer chorar, mas Capitães da Areia, de Jorge Amado, bateu todos os recordes. Não sei se foi o período em que eu li, mas ô livro desgraçadamente triste! Chorei mais de uma vez com o sofrimento dos personagens. Quer dizer, acompanhar crianças roubando para não passar fome deveria amolecer o coração de qualquer um. O prêmio, porém, vai para um dos capítulos sobre o Sem-Pernas, o “Família”. Você, que leu a obra, provavelmente sabe o que eu quero dizer: precisei parar de ler de parágrafo em parágrafo pra respirar fundo e conter as lágrimas. O que é esse capítulo, genteeee! Definitivamente uma das coisas mais tristes que eu já li na minha vida.

3- Um livro que fez você sentir raiva

Por mais que eu não goste de muitos personagens na literatura, nenhum outro livro me fez odiar o personagem principal em aproximadamente vinte páginas como Lolita, de Vladimir Nabokov. Nem o Bentinho conseguiu essa façanha! Já vi muita gente defendendo o Humbert Humbert com aquele argumento de que é uma história de amor. NÃO. Não existe amor entre um homem adulto e uma menina de doze anos. Existe abuso, existe pedofilia, nunca romance! A cada linha que se passava eu ia cultivando um ódio maior da situação toda. Por mais que o autor seja muito bem sucedido em trazer o ponto de vista do pedófilo, com suas justificativas e seus “sentimentos verdadeiros”, toda a situação só conseguia me fazer mal.

4- Um livro que fez você sentir nostalgia

Aqui vai mais uma categoria dúbia: nostalgia de tempos que você nunca viveu ou do seu próprio passado? Que tal um livro pra cada caso?
Pois bem, por mais bizarro que possa parecer senti nostalgia de tempos nunca vividos com As Meninas, da Lygia Fagundes Telles. Sim, uma história que se passa na nossa maravilhosa ditadura militar, “página infeliz da nossa história”, o que eu tenho na cabeça? A verdade é que decidi por esse porque eu senti que eu poderia tranquilamente ser uma das três, então acho que isso é o mais próximo que eu cheguei desse tipo de sentimento nostálgico.
No quesito de livros que te deem saudades do seu próprio passado, optei por Desenhos de Guerra e de Amor, do Flávio de Souza. A primeira leitura foi quando eu tinha uns onze/doze anos e eu DEVOREI tudo em poucas horas. Até hoje, quando pego ele na mão eu releio vários e vários trechos e me encanto igual. Adoro livros com mais de um narrador e esse foi meu primeiro contato com obras do tipo, então tenho um carinho maior ainda por ele. Típico caso de obra infanto-juvenil que agrada muito adulto ❤

5- Um livro que fez você sentir medo

Eu não sou de me impressionar fácil com histórias de terror, a ponto de sentir medo real, então essa não foi uma categoria que teve muita concorrência. Edgar Allan Poe tem um efeito raro sobre mim, mas não vou escolher uma coletânea dele. Até porque o único livro que eu li completo dele (até agora) foi Os Assassinatos da Rua Morgue e Outras Histórias, obra com alguns contos policiais que não se encaixam na categoria. Cito, porém, meu conto favorito dele: “The Tell-Tale Heart”. Até hoje não sei se a pulsação que eu ouvia era fruto da minha imaginação graças ao texto envolvente de Poe ou se era meu próprio coração acelerado pela tensão do conto. E já que eu não citei um livro completo, aqui vão outros contos que também me deixaram arrepiada: “The Black Cat”, “The Masque of the Red Death” e “The Pit and the Pendulum”.

6- Um livro que fez você ficar surpresa

Depois de muitas experiências frustradas com autores portugueses, peguei O Homem Duplicado, de José Saramago, com um sério medo de não gostar. Antes da metade do livro, porém, eu já estava querendo abraçar o Saramago, esse cara que eu mal tinha começado a ler mas já considerava pacas. Não só o estilo literário dele me conquistou muito facilmente e com bastante intensidade, como também a narrativa me empolgou de uma forma que é difícil descrever. Fiquei (exageradamente) envolvida com os dramas de Tertuliano Máximo Afonso, professor de História, e embora esperasse um final ruim, não estava preparada para o que a obra tinha a me oferecer. E que delícia que foi passar o final do meu caminho para casa refletindo sobre a questão da identidade graças a esse texto maravilhoso.

7- Um livro que provocou decepção

Sei que muita gente vai dizer que cometi uma heresia aqui, mas lá vamos nós: A Desumanização, do Valter Hugo Mãe. Reconheço que tem alguns trechos bem pesados na obra, mas eu estava esperando um livro que me deixasse devastada. A verdade, porém, é que além da narrativa não ter me tocado como eu esperava, ela sequer me convenceu suficientemente. Não sei se o grande erro foi eu ter começado a leitura com muitas expectativas pelo tema, mas o luto que Halla enfrenta aos onze anos de idade parece mais apropriado para uma pessoa mais velha. Como passei por uma perda muito forte quando criança, não consigo acreditar que uma menina da Islândia seja tão diferente da maioria e encare essa experiência de uma forma tão mais profunda do que a mente de uma criança consegue atingir. Sei que a mãe não ajuda muito, mas o pai está sempre ao lado dela.
Talvez esteja tomando tudo muito ao pé da letra, e sei que a idade está adequada para que alguns dos acontecimentos seguintes sejam impactantes, mas ai… na segunda parte eu já estava um pouco incomodada com o enredo, sabe? Uma pena.

8- Um livro que fez você se sentir angustiada

Até pouco tempo atrás o título de livro mais angustiante que eu já li na minha vida pertencia indubitavelmente a O Processo, de Franz Kafka – porque se já não bastasse você querer morrer o livro inteiro, aquele final é de uma crueldade ímpar. Eu não contava, porém, com 1984, do George Orwell. O que esse livro me fez passar eu não desejo pra ninguém (embora recomende a leitura pra todo mundo hahaha). Quer dizer, eu já fiquei apavorada com a possibilidade – muito mais palpável do que parece – de um dia vivermos numa sociedade como a do livro, mas a terceira parte me fez sentir um mal estar FÍSICO. Juro pra vocês: meu coração pulava, meu estômago dava voltas e eu fiquei tão tensa que minha mão ficou até vermelha por causa da força com que eu segurei o cano do metrô. Maravilhoso!

9- Um livro que fez você se sentir confusa

Não escolhi aqui um livro confuso, mas sim uma obra que me deixou meio atordoada por alguns motivos: Ninguém Escreve ao Coronel, do Gabriel García Márquez. Não conseguirei explicar essa sensação sem dar spoilers do livro, tá bem? Então tá bem.

Quando meu pai me deu um exemplar assim que terminei o Ensino Médio, ele fez questão de frisar na dedicatória que eu poderia crescer e encarar novas fases da vida, mas eu nunca deveria vender meu galo. À medida que ia lendo, porém, eu quase fazia coro com a mulher do coronel: eles estavam à beira da miséria, não seria melhor vender o galo? Foi depois de terminar o livro e refletir muito sobre tudo aquilo que eu entendi e concordei com a decisão do coronel. Não vale a pena desistir de seu passado ou de sua essência por nada. Mesmo que as coisas estejam difíceis, mesmo que seja dolorido não ceder.

17 comentários sobre “TAG/Meme: Sentimentos Literários

  1. Será que roubarei o meme pra mim? Oh sim, não tenha dúvidas disso, HAHA! <33

    O que gostei especialmente foi o jeito como você respondeu, sempre tinha o motivo por trás de cada título escolhido – o que me deixou bem curiosa para ler aqueles que ainda não li. O que falar de "Orgulho e Preconceito", meu livro favorito da Jane Austen? De tempos em tempos eu releio, é muito bom e começo a sentir saudades daquela atmosfera toda, então tenho que revisitar. A construção do relacionamento de Lizzie e Darcy é sempre incrível, não importa qual número de releitura eu esteja fazendo, amo pra sempre. <333

    Já perdi as contas de quantas vezes comecei a ler "Lolita" e abandonei. Sei que é um livro difícil e indigesto, mas quero ler mesmo assim. Mesmo com a trama nojenta (sério, quem diz que a relação entre Lolita e Humbert Humbert é amor precisa uregentemente de uma intervenção!), é um desses livros que eu quero ler por conta de toda a carga que ele tem. É um desses títulos emblemáticos, e precisa ser lido. O mesmo para "1984", do George Orwell, que tenho na estante mas ainda não senti que era o momento certo de começar. SIM, sou estranha e tenho que sentir que é a hora de ler, caso contrário não rende.

    E Edgar Allan Poe, super recomendado por você, já está entre minhas próximas leituras. <333
    Um beijo!

    • Opa, VALEU WordPress por não ter me mostrado seu comentário completo! Só consegui ler tudo porque abri o post no próprio blog casualmente. Palmas pra mim que fiquei parecendo uma mal educada com a resposta que eu dei hahaha =(
      Ai, amo forte o relacionamento deles dois! Não sou muito de shippar casais em livros, mas num dado momento da obra eu já tava tipo “JUST KISS ALREADY” hahahaha
      Lolita é um livro muito bem escrito, mas ai, que dor que aquele enredo me dava! Quando o Nabokov descrevia alguma cena de sexo entre eles, então, eu queria muito atirar o livro na parede de raiva do Humbert Humbert.
      Ai, 1984 entrou pra minha lista de livros favoritos da vida! Por mais que ele tenha me feito passar por todo esse nervoso, nunca vi algo tão tristemente profético como esse livro.
      Me deixa muito feliz que você tenha ficado com vontade de ler os livros que citei (além do Poe, que eu já tinha recomendado) ❤😍

      • HAHAHA, se isso te tranquiliza, não achei o primeiro comentário rude!
        E, caramba, acho que vou ter que me preparar muito psicologicamente antes de tentar (de novo) enfrentar o Humbert Humbert, UGH. D:

  2. O único dos livros que você citou que eu já li foi Orgulho e Preconceito, que é o único clássico que consegui ler do começo ao fim, mas também tenho vontade de ler Lolita. Confesso que fiquei meio decepcionada pelo o que você falou dele e me desanimou um pouco, mas quem sabe um dia, né? (ou não, talvez eu desista!) hahahaha

    • Não desanime! O Nabokov escreve bem e o livro é interessante. Ele escreve pelo ponto de vista do Humbert Humbert, por isso que dá essa raiva de ler o personagem tentando se justificar e convencer o leitor de que aquilo é amor, sabe?!

  3. Mas sabe que eu gosto desse formato para se falar de livros do que simplesmente uma resenha? Eu não sei comentar resenha de livro que não li! (E tem muita gente que simplesmente copia o release oficial e eu não consigo saber nem se é um livro que teria vontade de ler, porque está falando basicamente o mesmo que eu encontraria no site da Saraiva, por exemplo). Aqui nesse meme, por mais que não tenha lido quase nenhum, dá vontade de discorrer a respeito.
    Lolita é um livro que tenho vontade de ler em algum ponto da minha vida. Só não é pra agora. rs Por mais que eu fique “argh, meldels cara, não acredito que você está falando isso”, eu curto um narrador falando umas merdas se o livro for bem escrito. HAHAHAHAHA (Vide Dom Casmurro, como você bem lembrou) Tempos atrás li uma resenha sobre um livro com essa mesma característica e fiquei interessada por esse motivo, mas esqueci qual era! #fail
    Acho que o mal estar que 1984 causa deriva também dessa proximidade com a realidade. Não só o medinho da possibilidade disso acontecer, mas como isso coloca o leitor DENTRO da história. Ao lado do Winston. No corpo dele.
    Sobre Poe (ou Pooooe, como preferir): eu tenho uma ~coisa~ com O Gato Preto e O barril de Amontillado. Os outros contos dele eu passo um tempo sem ler e começo a misturar todas as histórias, mas desses eu lembro bem. Deve ser a coisa de cadáveres e paredes, coisa de arquiteto. hahaha Aliás, lembrei do meu primeiro contato com “O retrato oval”. Em algum livro didático tinha a transcrição de um trecho e uma proposta de redação de continuar aquele conto. Eu não tinha ideia do desenrolar do conto original, mas na minha versão tinha uma ossada na parede no final (eu não lembro mais do enredo). Tô falando, esse negócio de assentar cadáver na parede is my thing. TEMDEMÇIA na próxima Bienal de Arquitetura, anote aí.

    • Eu só consigo comentar direito em resenhas se elas forem bem pessoais, sabe? Mesmo que eu já tenha lido o livro, gosto de saber bem o que a pessoa sentiu ao ler. Os sentimentos dela é que acabam fazendo com que a gente tenha vontade de conhecer a obra, ou de falar avidamente sobre um livro que a gente gosta.
      É interessante ler uma obra com narrador babaca, tanto que Dom Casmurro é meu livro favorito. E quando ele é bem escrito acontece justamente o que rolou com Lolita (e com Dom Casmurro) pra mim: você ficar muito puta com o narrador, que geralmente é o personagem principal.
      Exatamente! Eu sentia como se tudo que estava acontecendo com o Winston no Ministério do Amor fosse comigo. E isso acontece justamente porque aquilo é real demais e pode sair das páginas do livro pro mundo a qualquer momento.
      Você falou nesses dois, daí eu pergunto: já leu o conto “Venha ver o pôr do sol”, da Lygia Fagundes Telles? Recomendo.
      Ri muito com esse final, mal posso esperar pela próxima Bienal de Arquitetura pra mostrar pro mundo que a ideia apareceu pela primeira vez nos comentários do meu blog =P

      • Hm, nunca li esse conto não. Procurarei!
        Sabe o que mais terá na Bienal? Climatização de ambientes com ondas sonoras. Vai renovar todos os conceitos de Conforto Ambiental que conhecemos. =B

  4. Taí um meme que demoraria séculos pra conseguir responder.
    (btw, imaginei que a JoutJout chamaria a categoria 1 de “um livro que te deixou felizinha”, sou besta! heh)
    (btw², nem sou tão besta assim, vc tbm fez referência a isso na resposta =P)
    Conforme eu lia O&P tbm ia sorrindo. Ainda mais com as respostas da Lizzie. Fodástica! Aliás, poderia falar mais sobre esse casal incrível aqui, mas já falamos por whats heh objetivo pra dezembro: ver a minissérie e o filme novamente.
    Não vou responder item a item (deixarei isso pra quando decidir postar sobre) mas notei o quanto lemos coisas diferentes, né? A maioria dos livros que citou eu nem conheço.
    1984 estará na minha listinha pra 2016 e sinto que sentirei a mesma angústia que você.
    Fiquei bastante curiosa quando a “vender o galo” da pergunta 9, mas não sei se seria um livro que me seguraria.
    Um beijo, Luizete!

    • Hahahahaha eu geralmente demoro uma vida pra decidir o que vou colocar em cada categoria, então fiquei surpresa que consegui responder essa rápido.
      Não consigo mais dissociar a palavra “feliz” de “felizinho” e de Jout Jout hahahaha
      Como se já não bastassem os sorrisos pelo casal, aquela cena da Lizzie enfrentando a Lady Catherine é uma das coisas mais deliciosas da literatura… mas né, assunto cíclico. E eu tive de ver tanto filme quanto série assim que terminei de ler, enxerguei vantagens e desvantagens em ambos. Assim que você vir de novo, falemos sobre isso também hahaha
      Leia 1984 siiiiim! Entrou fácil pra minha lista de favoritos da vida apesar do mal que me fez (e talvez justamente por causa disso).
      Já estou indo pro meu terceiro livro do Gabinho, gostei muito da escrita dele, mas talvez seja mais fácil gostar de Crônica de uma Morte Anunciada do que de Ninguém Escreve ao Coronel. Se quiser começar a ler algo dele, sugiro isso hahaha

  5. Luiza ❤

    Fiquei apaixonada por essa tag, tô guardando aqui pra fazer com certeza.
    Mas estou de cara com uma frase "poucos livros me deixaram triste na vida".
    MEU DEUS, como assim? Eu lembro infinitamente mais de livros que me deixaram chorando aos montes do que de livros que me deixaram feliz, hahahaha.
    A tristeza, feliz ou infelizmente, costuma ser mais artisticamente bonita.

    blogdeclara.com

    • Faça, sim, que estou muito curiosa para ver suas repostas para cada um dos sentimentos da TAG =D
      HAHAHAHA na real muitos livros me deixaram triste, mas não a ponto de chorar. Talvez eu tenha um coração meio de pedra =P
      Além do que, acho que no final das contas acabo ficando “feliz” que a leitura tenha sido prazerosa e tenha me feito passar por todo aquele sofrimento, porque significa que o autor soube transmitir muito sentimento por meio da escrita dele. Acho que sou meio louca.

  6. *já me passaram de louca tantas vezes também, mas tem horas que não dá pra segurar aqueles
    sorrisinhos bobos.
    *tenho vontade de ler Jorge amado e um dos quais tenho mais curiosidade é capitães de areia,
    espero não estraçalhar tanto meu coraçãozinho.
    *só me recordo de um livro ter me acelerado a pulsação a tentar imaginar uma cena durante a
    leitura que foi “aldeia da escuridão”. Até hoje não consegui terminar ele ‘-‘
    *Saramago’ quero muito conhecer.
    Um abraço,
    http://juliet-in-crisis.blogspot.com.br/

    • Capitães da Areia é uma leitura deliciosa, mas ele tem mais de um momento bem dolorido. Quando for ler, prepare bem seu coração, porque olha… não é fácil.
      Vou pesquisar esse “Aldeia da Escuridão” porque desconheço e agora fiquei curiosa hahaha tenho uma relação de amor e ódio com livrod assim.
      Saramago foi uma das minhas melhores descobertas literárias no ano ❤ Depois que ler algo dele, me diga o que achou.

  7. Pingback: Uma caixinha mensal de surpresa e amor | Miniature Disasters

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